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sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Saga Crepúsculo, o filme. Jornal vaticano emite opinião.

O jornal L’Osservatore Romano (LOR) publicou em sua edição desta sexta-feira um artigo no qual critica a nova produção “Lua Nova (New Moon)”, saga de “Crepúsculo”, uma história que relata o triângulo amoroso entre um vampiro vegetariano, um lobisomem e uma adolescente solitária que não encaixa em seu ambiente.

Esta segunda parte da saga mostra a protagonista Bela Swan, deprimida pela partida de seu noivo Edward Cullen, o vampiro, que a deixa para não colocar a vida de sua amada em perigo. Assim se aproxima de seu amigo Jacob Black, quem na realidade é um lobisomem.

“Em Lua Nova –diz LOR– Bela acaba de cumprir 18 anos mas está cheia de cicatrizes não curadas, não só exteriores, é uma moça próxima aos lobisomens que vive em equilíbrio entre dois mundos e foi ferida por quem deveria tê-la protegido”.

O jornal vaticano assinala que este filme “já gerou comentários de muitos (críticos profissionais e não profissionais, bloggers e outros) e a repetição até o cansaço do já foi dito e ouvido sobre o primeiro episódio: se trataria de pura propaganda moralmente perigosa, de um ‘elogio à repressão sexual em si mesma’, de uma espécie de anúncio cristão camuflado como best seller juvenil”.

Com esta tendência, diz o artigo, “terei que tirar o chapéu” para a autora Stephanie Meyers, que escreveu a saga e “que foi capaz de dourar a pílula para encobrir o severo alerta obscurantista com alguns” clichês “para ir criando uma máquina de dinheiro que funciona à toda potência em todo o mundo”.

Depois de comentar o tratamento pouco claro da produção sobre a sexualidade, LOR descreve que no filme “existe uma zona escura, uma hostil ansiedade comum a todos os personagens principais, assim como o medo a serem divididos pelo tempo que passa (apenas para Bela, a protagonista, pois Edward, o vampiro, terá sempre 17 anos) e o terror de decepcionar a pessoa amada, de perdê-la para sempre ou de causar-lhe um mal irremediável, como sucedeu com o Romeu” de Shakespeare.

Como em Crepúsculo, “a opção por fazer que os ‘monstros’ assim como os vampiros e os lobisomens falem é um eficaz instrumento expressivo fazendo que a própria pessoa esteja diante do enigma da liberdade e do misterioso impulso de morte que envenena a vida gerando violência, infelicidade e caos no mundo dos humanos, a ‘ferida original’ que todos têm dentro”.

É melhor, prossegue o artigo do LOR, “evitar chamar ‘pecado’ (seu aroma a incenso poderia alarmar aos laicistas) à ‘ferida original’ que pode ser traduzida como a sombra que envolve as relações de amizade ou amor, que transforma à chamada sociedade civil em uma instância de crueldade e ferocidade”.

Pode-se ver, ademais, “a facilidade com a que um afeto profundo ou inclusive uma relação de simples empatia se transforma em uma relação de poder, e o gosto amargo da ‘espinhosa realidade’, como escrevia Rimbaud, que se revela na contínua repetição do mecanismo de ‘tensão para o cumprimento, desilusão, reação violenta’”.

O texto assinala também que a “cada certo tempo o registro constantemente alto do roteiro faz tropeçar os diálogos em qualquer ingenuidade e não faltam algumas estupidezes e quedas da tensão, sobre tudo nas cenas rodadas na Itália, em Montepulciano (…) mas os intérpretes parecem convincentes (ao menos até agora) e irônicos inclusive fora do set: ‘75 por cento do mérito é dos cabelos’, responde Robert Pattinson (Edward) ao ser perguntado pelo êxito planetário do bom vampiro, um pouco James Dean, um pouco ícone dark de quem vive na cidade mais chuvosa dos Estados Unidos”.

De outro lado, o perito em cinema do Pontifício Conselho para a Cultura, Dom Franco Perazzolo, assinalou que a esta produção constitui “um vazio mais perigoso que qualquer tipo de mensagem desviada”.

“O gênero vampiresco combina uma série explosiva de imagens que sempre atrai às jovens gerações para os extremos, depois do qual se encontra o vazio“, disse.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Nova Era

A Nova Era ou New Age propõem que pode levar as pessoas ao cumprimento do mandamento: Amar ao próximo como a si mesmo. Mas não podem, sabe porque? porque deixam Jesus de lado, como se Jesus no qual nos chamou primeiro a esse mandamento e tão exemplos incríveis nos deu, não soubesse o que era realmente essencial para nós, testemunhando pelo Novo Testamento, porque ele é Deus em pessoa e não mente. E as outras coisas que Ele falou e estão no evangelho são apenas omitidas por tais adeptos da Nova Era.

Consideram Jesus apenas como uma ideologia ou mais um profeta a ser seguido. Quando na verdade eles não sabem que Jesus é o Caminho e a Verdade e a Vida, acham há vários caminhos que são contraditórios entre si, e que mal sabem para onde vai dar, e ainda esquecem que Jesus é a Vida, é dEle que vem a vida no qual para Ele devemos orar, já que os cristãos sempre tiveram Paz quando oravam.

Ela propõe também que o homem volte mais para o seu lado espiritual, como se isso não fosse objetivo da Igreja Católica desde sempre. O problema é que deixaram de aplicar por preguiça as fórmulas velhas (oração e a moral católica) e pensam em novas fórmulas que mal ou nunca aplicaram, porque simplesmente só um enviado direto de Deus (Jesus) pôde dizer no Novo Testamento quais as fórmulas.

O que é a Nova Era

Uma definição a nível religioso que podemos dar da Nova Era é um conjunto de religiões ou movimentos espiritualistas, que propõem e esperam uma era de paz e falsa mística científica baseado em seus princípios que são um pouco parecidos entre suas religiões, alguns tirados de várias religiões diferentes cristãs ou não, com a intenção de propor um falso ecumenismo.
Como se toda religião tivesse um pedaço de verdade a ser reunido, mas Deus não vai deixar esse trabalho importante e delicado de unificação da verdade para as mãos humanas, por isso já deu à Igreja Católica toda a revelação da verdade, basta aplicarmos ela. O movimento espera a vinda de um matreya (messias), um iluminado que faria restaurar a paz no mundo.

Novo Testamento mostra que as profecias verdadeiras são as Cristãs, que previram um aumento de religiões pregando novo evangelho, e a Igreja Católica sendo a vítima das perdas.

As principais correntes espirituais da Nova Era (New Age) são a Gnose e o Panteísmo.
Condenação da Gnose na Bíblia

Um dos assuntos mais relacionados a nova era vai desde a ficção:
- Hercóbulus, Ufologia, Terra Oca, Reptilianos, Gaya (Mãe Terra), nova consciência.
Até a ação política secreta que a favorece:
- Maçonaria, NOVA ORDEM MUNDIAL, Illuminatti, Francos maçons.

Como sempre se mostrava que o verdadeiro Deus é o dos Cristãos.

Produtos de auto-ajuda é refutada por cientistas

Argumentos dos simpatizantes das doutrinas e seitas da Nova Era

Conspiração Aquariana - Nova Era

Reencarnação desmentida pela lógica e Bíblia.

Nova Era quer criar um Cristo cósmico.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

A triste ditadura do corpo e da beleza

Mais uma menina morre por causa desta doentia “cultura do corpo” que se instalou em nossa sociedade, que cria nas moças uma verdadeira “didatura da magreza” em busca de uma “beleza” esquisita.A Folha de SP (04 jan 06) noticiou que mais uma adolescente, Thayrinne Machado Brotto, 16, morreu em Itaboraí (região metropolitana do Rio) na madrugada do dia 31 de dezembro, depois de sofrer um AVC e uma parada cardíaca causados em decorrência de bulimia - distúrbio em que a pessoa força o vômito depois de se alimentar. Um pecado!O desejo de fama sobe na cabeça dessas meninas que vendo na televisão o sucesso de muitas outras, querem percorrer o mesmo caminho, mesmo passando por cima da saúde e do equilíbrio psicológico. Os pais precisam estar atentos a isso e não serem também incentivadores de um sucesso perigoso das filhas. Por causa dessa “ditadura do corpo” muitos jovens até se revoltam contra a vida ou contra Deus, porque não têm aquele corpinho de “top model”, ou aquele cabelinho como a da artista da novela; ou porque é um rapaz que não tem aquela musculatura especial… A mídia colocou na cabeça da moçada que o “mais importante” é ser bonita de corpo, esbelta, magra, segundo os “padrões de beleza” dos que ditam a moda para os outros.A propaganda colocou na mente delas uma grande mentira: se você não tiver aquela calça “da moda” ou aquela camisa “de marca”, então você não pode ser feliz.O comercial de TV e as novelas lhe ensinaram uma coisa perversa: se você não for “sexy”, você não pode ser feliz e não terá um namorado, será rejeitada. Tudo isto é uma grande e malvada mentira. Por causa desta “cultura do corpo”, que hoje ocupou o lugar da “cultura do espírito”, muitos jovens estão angustiados e até mesmo “escravizados”, porque não conseguem atingir este padrão de “beleza”.Ora, saiba que se você construir a sua felicidade em cima destes valores, ela será efêmera, vai acabar muito cedo e deixar você no vazio. A verdadeira beleza está na alma, no interior, é invisível aos olhos; ela só pode estar naquilo que não acaba; que o tempo não envelhece.Deus seria injusto se a sua felicidade dependesse da cor da sua pele, ou do perfil do seu corpo, ou da ondulação do seu cabelo. Pois tudo isto é genético e você não pode mudar isto; já nasceu assim. Ele quer que você descubra a felicidade, que não acaba, no seu interior, na sua alma, para que a sua felicidade seja autêntica e duradoura. O tesouro que você recebeu de Deus é invisível aos olhos do corpo; e você só será feliz, de fato, se encontrá-lo.Eu sei que é dificílimo hoje para você, jovem, fugir desta onda de super valorização do corpo, mas não se entregue a ela, senão se tornará um escravo, uma escrava, desse deus cruel, que está disposto a beber a tua vida. O mundo o empurra nesta onda fortíssima, mas saiba que Deus não lhe valoriza pelo seu cabelo, nem pelo seu corpo, nem pela cor dos seus olhos ou da sua pele, nem pela sua roupa. Deus lhe ama por aquilo que você é; e do jeito que você é.Diante de Deus você não é avaliado pelo que se vê.Por isso, atire para longe, já, este complexo inferior, olhe menos para o espelho, e olhe mais para a sua alma. Cultive o seu saber, a sua fé, sua espiritualidade, seus amigos e amigas, sua família, seu trabalho, sua profissão e seu Deus, muito mais do que o seu corpo. Michel Quoist, um grande padre francês, dizia aos jovens que para ser belo é melhor parar “cinco minutos diante do espelho, dez diante de si mesmo, e quinze diante de Deus.”Não inverta esta ordem, para que você não fique de cabeça para baixo.Por causa de cultura do corpo, hoje temos edifícios altos, mas homens pequenos; estradas longas e largas, mas as almas são pequenas… As casas hoje são grandes, mas as famílias são pequenas… Fomos à Lua, mas ainda não atravessamos a rua para conhecer o vizinho… Temos mais prazer, porém menos alegria…Se a beleza física fosse sinônimo de garantia de felicidade, não encontraríamos tantas artistas frustradas, buscando fugir das suas angústias nas drogas, muitas vezes. Quantas moças lindas já morreram numa overdose de cocaína! Quantos artistas famosos já puseram fim na própria vida, na flor dos seus anos!O grande filósofo francês Paul Claudel dizia que “o jovem não foi feito para o prazer, mas para o desafio”. Aí está jovem, diante de você, um belo desafio: não construir a sua felicidade numa vida de consumismo e de busca de prazer e de beleza física, que “encha os olhos” das pessoas quando o vê passar. Construa a sua vida naquilo que os olhos não vêem, mas que é essencial: honra, saber, moral, caridade, bondade, mansidão, força de vontade, humildade, desapego, pureza, paciência, disponibilidade. Esses são valores que te põem verdadeiramente de pé! Seja um jovem de pé! Você é o rei do universo! Não se faça pequeno. De nada vale você ter um corpo de atleta ou de manequim se a sua alma está em frangalhos e o seu espírito geme sob o peso da matéria e da carne. Tudo talvez esteja contra você neste desafio, mas Deus está com você. E isto basta.


Lee Anderson CSR

O Resgate da Castidade

Cansados de uma exploração sexual que banaliza o sexo e degrada a pessoa humana, jovens dos Estados Unidos e outras partes do mundo celebrarão no dia 14 de fevereiro o 4° Dia da Pureza, uma iniciativa de “Liberty Counsel” que busca promover a castidade e a pureza em meio da cultura atual que estimula o hedonismo (o prazer como fim) e a libertinagem sexual. (ORLANDO, 08 Fev. 07 (ACI).O Dia da Pureza foi criado para conscientizar sobre os perigos da conduta promíscua, uma vez que os jovens são “inundados na escola, na televisão e na Internet com mensagens eróticas que dizem que a luxúria e a exploração são normais e saudáveis e que os valores morais tradicionais devem ser desprezados para explorar sua sexualidade mais cedo e com maior freqüência. Rena Lindevaldsen, coordenadora internacional do Dia da Pureza, explica que “as conseqüências da promiscuidade entre os jovens são devastadoras. Mais de três milhões de adolescentes nos Estados Unidos são infectados a cada ano com algumas doenças sexualmente transmitido. Os Estados Unidos tem a taxa mais alta de gravidez adolescente entre os países desenvolvidos e as jovens que abortam constituem 20 % (cerca de 260 mil) de 1.300.000 abortos realizados a cada ano no país”. Lindevaldsen também destaca que “estes problemas são o resultado direto do fracasso da sociedade em oferecer uma direção moral adequada. Alentamos os estudantes a escolherem a pureza sexual para combater a persistente mensagem de promiscuidade sexual que se promove através da televisão, da Internet, dos filmes, dos jogos eletrônicos e inclusive em alguns programas de educação sexual”. O teatrólogo francês, Paul Claudel, disse certa vez que: “a juventude não foi feita para o prazer, mas para o desafio”. “Ser homem não é dominar os outros, mas dominar-se a si mesmo”. Cresce no mundo a importância da Castidade. Para dar um exemplo dessa “contra-revolução sexual ” cito o caso de milhares de jovens americanas, de 13 a 21 anos, do movimento True Love Waits (O Verdadeiro Amor Espera), lançado em 1994 na cidade de Baltimore, capital do estado de Maryland, Estados Unidos, as quais prometeram, por escrito, manter-se virgens até o dia do casamento. O pacto que assumiram diz o seguinte:“Acreditando que o verdadeiro amor espera, eu me comprometo diante de Deus, de mim mesma, minha família, meu namorado, meu futuro companheiro e meus futuros filhos a viver a castidade até o dia em que entrar numa relação de casamento” (Jornal do Brasil, Ana Maria Mandin, 12/03/94).Este exemplo não é único, e mostra o renascer da castidade.Quando o Papa João Paulo II esteve nas Filipinas, em janeiro de 1995, na “Jornada Mundial da Juventude”, houve uma concentração de 4 milhões de pessoas para participar da missa que ele celebrou
em Manila. Nesta ocasião um grupo de cincoenta mil jovens entregou ao Papa um abaixo assinado se comprometendo a viver a castidade.O homem não é apenas um corpo; tem uma alma imortal, criada para viver para sempre na glória de Deus. Isto dá um novo sentido à vida. Não fomos criados para nos contentarmos apenas com o prazer sexual passageiro; não somos animais. Fomos feitos para o Infinito, e só em Deus satisfaremos plenamente as nossas tendências naturais.Desgraçadamente a nossa sociedade secularizada, e que vive “como se Deus não existisse” (João Paulo II), promove hoje o sexo acintoso, sem responsabilidade e sem compromisso, e depois se assusta com as milhões de meninas grávidas, estupros, separações, adultérios, etc. É claro, quem planta ventos, colhe tempestades.Vemos hoje, por exemplo, esta triste, vergonhosa e promíscua campanha de prevenção à AIDS através do uso da “camisinha”, patrocinada pelas autoridades. Sinto vergonha diante Deus e dos homens. De maneira clara se passa esta mensagem aos jovens: “pratiquem sexo à vontade, como bichos, mas usem o preservativo.” Ora, o que nos distingue dos animais é o uso da inteligência e a vontade. Dizer aos jovens para viver o sexo de qualquer jeito, fora das exigências do casamento, é trata-los como animais irracionais, é bestializa-los. Isto é imoral e decadente.Será que não temos algo melhor para oferecer aos jovens?Outro exemplo de importância da castidade vem do México. A Secretaria de Saúde do governo mexicano reconheceu a eficácia da abstinência e a fidelidade como médios para evitar a AIDS, e anunciou que incluirá ambos os métodos na informação que dá aos jovens sobre prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e gravidezes em adolescentes.O subsecretário de Prevenção e Promoção da Saúde da dependência, Mauricio Hernández Ávila, declarou à imprensa que não têm contemplado promover nem distribuir massivamente preservativos porque consideram que essa estratégia, recomendada pela Organização Mundial da Saúde, não gera mudanças nas atitudes dos jovens.Hernández disse que “se você praticar a abstinência é um bom método, o mais seguro, aí não há perda; praticar a fidelidade é um bom método”. (Fonte: ACI- 24/01/2007)Também na África a castidade tem dado belos frutos. O Presidente de Uganda, Yoweri Museveni, perante os delegados de 17 países que participaram de uma cúpula sobre a AIDS na África, rejeitou a proposta de entregar preservativos nas escolas porque – afirma – “isto só causará mais contágio”. Com a autoridade de ser o protagonista da política mais bem-sucedida na luta contra a AIDS na África, Museveni afirmou que promovendo a abstinência o seu país reduziu a AIDS com melhores resultados que naquelas nações onde se privilegia o uso dos preservativos. “Para nós é inaceitável ir às escolas primárias ou secundárias e ensinar os alunos como serem promíscuos e usar preservativos”, indicou Museveni. Na cúpula, o Presidente Museveni recebeu o “Prêmio Elizabeth Glaser Pediatric Foundation Leadership” pelo seu compromisso com a saúde dos menores. Museveni assinalou que o preservativo é um “investimento perigoso” porque há indicadores que mostram que não podem bloquear certos vírus. “Deveríamos encontrar outras formas de ocupar as mentes das nossas crianças”. O Presidente indicou que as crianças devem ser educadas em como encontrar os seus companheiros de vida. (Fonte: ACI em 20/10/2004)

A Igreja ensina no Catecismo que: “Todo batizado é chamado à castidade. O cristão “se vestiu de Cristo” (Gal 3,27), modelo de toda castidade. Todos os fiéis de Cristo são chamados a levar uma vida casta segundo seu específico estado de vida. No momento do Batismo o cristão se comprometeu a viver sua afetividade na castidade”. (§2348) “Entre os pecados gravemente contrários à castidade é preciso citar a masturbação, a fornicação, a pornografia e as práticas homossexuais”.(§2396)


Prof. Felipe Aquino – 08 fev 2007

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

PODEMOS USAR PIERCING E FAZER TATUAGEM?

Muitos têm-nos perguntado sobre tatuagem e piercing. Os médicos, especialmente os dermatologistas, chamam a atenção para o perigo de transmitirem por tal via doenças graves como as hepatites e até mesmo a AIDS. Isto acontece porque freqüentemente os que realizam o piercing, a tatuagem ou a automutilação do corpo, às vezes não tomam as necessárias cautelas higiênicas: verifica-se que um adolescente em cada cinco é assim contagiado, ao passo que as adolescentes são duas vezes mais afetadas. Os piercings costumam ser fixados em partes do corpo muito impróprias: na língua, umbigo, nariz, sombrancelhas, ou até mesmo nos órgãos genitais. Seis ou sete anéis fixados através do pavilhão da orelha podem acarretar necrose da cartilagem. Do ponto de vista ético, a prática dos piercings e afins só pode ser rejeitada, pois contribui para afetar negativamente o corpo e a saúde dos usuários. A lei de Deus manda preservar a vida. Talvez alguém veja nessas modas a maneira de se proclamar membro de alguma facção ou discípulo de um grande mestre, mas sabemos que o fim não justifica os meios. A integridade corporal e a saúde não devem ser sacrificadas a modismos inconsistentes. Os pais devem orientar os filhos no sentido de viver segundo uma escala de valores acima de modismos e modelos exóticos e extravagantes, que prejudicam o autêntico desenvolvimento físico e moral dos adolescentes. A Revista Época, (n. 567, 30 março 2009, pg. 104/105) trouxe uma longa matéria sobre a tatuagem mostrando os seus perigos. Afirma a matéria que “as pessoas se cansam da tatuagem com a mudança de idade e de vida. A tatuagem da moda enjoa rápido; especialmente o nome da namorada, quando o namoro termina. Nos EUA a Academia de Dermatologia calcula que 70% dos tatuados se arrependem uma década depois”. A Revista afirma que o tratamento para retirar a tatuagem é doloroso e caro, a laser. “Era como se uma agulha fervendo tocasse minhas costas” (Lenita Frare). Para apagar a tatuagem terá de passar por cinco sessões de laser de cinco minutos ao longo de seis meses no mínimo com intervalos de 30 dias entre a sessões. Durante o tratamento Lenita não poderá tomar sol e deverá usar pomadas anti-inflamatórias. Diz a matéria que o empresário Luiz Felipe Carvalho, de 24 anos deve gastar R$10.000,00 para se livrar da tatuagem. “As pessoas que querem trocar de tatuagem, não apenas apagar, diz o dermatologista Cláudio Roncatti, um dos diretores da Sociedade Brasileira de Laser. O número de seus pacientes vem crescendo com a demanda crescente de arrependidos. “Uma sessão de laser custa R$300,00; algumas tatuagens demandam dois anos de sessões, uma por mês. “Na maioria dos casos fica um borrão no lugar da tatuagem”, diz o dermatologista Alexandre Fillipo. Ele atende 30 pessoas por mês que querem apagar a tatuagem”. No campo social nota-se que as tatuagens pesadas são muito usadas por jovens ligados ao rock pesado, crime, drogas, etc. Muitas vezes são pactos, consagrações, que são celebradas até com as forças do mal e das trevas. Aí então, piorou. A Bíblia proibia no Antigo Testamento toda forma de tatuagem porque eram usadas em formas de consagração a ídolos dos pagãos. . Lv 21, 5 – “Os sacerdotes não rasparão a cabeça, nem os lados de sua barba, e não farão incisões em sua carne”. Lv 19,28 - “Não fareis incisões na vossa carne por um morto, nem fareis figura alguma no vosso corpo. Eu sou o Senhor”. Dt 14, 1 - “Vós sois os filhos do Senhor, vosso Deus. Não vos fareis incisões, e não cortareis o cabelo pela frente em honra de um morto”. As tatuagens têm sua origem no mundo das magias e do esoterismo. A magia é uma artimanha que pretende forçar poderes superiores ou a própria Divindade a agir segundo a intenção do mago, e só ele, conheceria os meios para tal. O costume das tribos pagãs mais primitivas da África, ou da Polinésia, de tatuarem o próprio corpo, sempre causou horror aos povos civilizados. Além dos seus significados fetichistas, a tatuagem deforma o corpo de modo contrário à própria natureza humana, tornando-o feio e por vezes repugnante. Por exemplo, um dos métodos de tatuagem japonês era o tebori, que utilizava hastes de bambu, madeira ou marfim, e até 12 agulhas simultaneamente, e servia para marcar o corpo de criminosos, como punição. É usado como identificação pelos mafiosos daquele país.

Lee Anderson Rebouças CSR

terça-feira, 10 de agosto de 2010

A confissão e seus efeitos!

Toda a força da penitência reside no fato de ela nos reconstituir na graça de Deus e de nos unir a Ele com a máxima amizade. Portanto, a finalidade e o efeito deste sacramento são a reconciliação com o Senhor. Os que recebem o sacramento da penitência, com coração contrito e disposição religiosa, “podem usufruir da paz e tranquilidade da consciência, que vem acompanhada de uma intensa consolação espiritual. Com efeito, o sacramento da reconciliação com Deus traz consigo uma verdadeira “ressurreição espiritual, uma reconstituição da dignidade e dos bens da vida dos filhos de Deus, entre os quais o mais precioso é a amizade de Deus.


A fórmula da absolvição em uso na Igreja latina exprime os elementos essenciais deste sacramento: o Pai das misericórdias é a fonte de todo perdão. Ele opera a reconciliação dos pecadores pela páscoa de seu filho e pelo Dom do Espirito, através da oração e ministério da Igreja.

“Deus, Pai de misericórdia, que, pela Morte e Ressurreição de seu Filho, reconciliou o mundo consigo e enviou o Espírito Santo para a remissão dos pecados, te conceda, pelo Ministério da Igreja, o perdão e a paz. E eu te absolvo dos teus pecados, em nome do Pai e do Filho e do Espirito Santo” (Ritual Romano, Rito da Penitência).


Pelas indulgências, os fiéis podem obter para si mesmos e também para as almas do purgatório a remissão das penas temporais, consequências dos pecados. Este sacramento nos reconcilia com a Igreja. O pecado rompe ou quebra a comunhão fraterna. O sacramento da penitência a repara ou restaura. Neste sentido, ele não cura apenas aquele que é restabelecido na comunhão eclesial, mas também há um efeito vivificante sobre a vida da Igreja, que sofreu com o pecado de um de seus membros.


Não devemos esquecer que a reconciliação com Deus tem como consequencia, por assim dizer, outras reconciliações capazes de remediar outras rupturas ocasionadas pelo pecado: o penitente perdoado reconcilia-se consigo mesmo no íntimo mais profundo de seu ser, quando recupera a própria verdade interior; reconcilia-se com os irmãos que, de alguma maneira, ofendeu e feriu; reconcilia-se com a Igreja; e reconcilia-se com toda a criação.


Neste sacramento, o pecador, entregando-se ao julgamento misericordioso do Todo-poderoso, antecipa, de certa maneira, o julgamento a que será sujeito no fim da vida terrestre. Pois é agora, nesta vida, que nos é oferecida a escolha entre a vida e a morte, e só pelo caminho da conversão poderemos entrar no Reino do qual somos excluídos pelo pecado grave. Convertendo-se a Cristo pela penitêcia e pela fé, o pecador passa da morte para a vida “sem ser julgado” (cf. Jo 5,24).

Lee Anderson Rebouças CSR